sexta-feira, 10 de maio de 2019

Política de privacidade


Política de privacidade para Saúde e Fitness

Todas as suas informações pessoais recolhidas, serão usadas para o ajudar a tornar a sua visita no nosso site o mais produtiva e agradável possível.
A garantia da confidencialidade dos dados pessoais dos utilizadores do nosso site é importante para o Saúde e Fitness.
Todas as informações pessoais relativas a membros, assinantes, clientes ou visitantes que usem o Saúde e Fitness serão tratadas em concordância com a Lei da Proteção de Dados Pessoais de 26 de outubro de 1998 (Lei n.º 67/98).
A informação pessoal recolhida pode incluir o seu nome, e-mail, número de telefone e/ou telemóvel, morada, data de nascimento e/ou outros.
O uso do Saúde e Fitness pressupõe a aceitação deste Acordo de privacidade. A equipa do Saúde e Fitness reserva-se ao direito de alterar este acordo sem aviso prévio. Deste modo, recomendamos que consulte a nossa política de privacidade com regularidade de forma a estar sempre atualizado.

Os anúncios

Tal como outros websites, coletamos e utilizamos informação contida nos anúncios. A informação contida nos anúncios, inclui o seu endereço IP (Internet Protocol), o seu ISP (Internet Service Provider, como o Sapo, Clix, ou outro), o browser que utilizou ao visitar o nosso website (como o Internet Explorer ou o Firefox), o tempo da sua visita e que páginas visitou dentro do nosso website.

Cookie DoubleClick Dart

O Google, como fornecedor de terceiros, utiliza cookies para exibir anúncios no nosso website;
Com o cookie DART, o Google pode exibir anúncios com base nas visitas que o leitor fez a outros websites na Internet;
Os utilizadores podem desativar o cookie DART visitando a Política de privacidade da rede de conteúdo e dos anúncios do Google.

Ligações a Sites de terceiros

O Saúde e Fitness possui ligações para outros sites, os quais, a nosso ver, podem conter informações / ferramentas úteis para os nossos visitantes. A nossa política de privacidade não é aplicada a sites de terceiros, pelo que, caso visite outro site a partir do nosso deverá ler a politica de privacidade do mesmo.
Não nos responsabilizamos pela política de privacidade ou conteúdo presente nesses mesmos sites.

sábado, 26 de setembro de 2015

Poluição e frio aumentam o risco de doenças respiratórias


Com a chegada do tempo frio e seco, as chances de doenças respiratórias aumentam consideravelmente.  Passamos a sofrer mais de rinite, bronquite, asma, infecções viróticas e bacterianas. Tossimos mais, as secreções são mais evidentes, o nariz não para de escorrer.  Mas como é que o tempo seco contribui para isso?
Para entender como isso acontece, é preciso primeiro saber como as coisas se dão no nosso ambiente de vida, principalmente como se dá a renovação do ar na atmosfera que respiramos.
A nossa atmosfera pode ser dividida, a grosso modo, em duas camadas: uma que é superior, alta, e fria, e outra que é inferior, mais quente. A diferença de temperatura entre essas camadas é que faz com que se dêem os ventos e a renovação do ar na camada inferior, onde vivemos. O ar quente tem a tendência de subir, e o ar frio, de descer.  
Segundo esse princípio (o ar quente sobe e o ar frio desce) é que são geradas correntes de ar e formação de nuvens de ar quente nas camadas superiores, que se condensam e precipitam, ocasionando o que conhecemos como chuva.  O ar frio que desce é mais leve, tem menos partículas, e renova o ar que respiramos.
Ocorre que, em tempo frio, o ar da camada inferior se torna relativamente mais frio em relação àquele da camada superior, e a renovação do ar não se dá da mesma maneira e também não tão rapidamente. O ar mais frio da camada inferior sobe mais lentamente, e o resultado é que a camada inferior passa a concentrar mais partículas de poeira, mais gases exalados pelos nossos veículos, mais fumaça exalada pelas nossas fábricas, e o ar que respiramos não é renovado com eficácia. Resultado: tudo isso acumulado no ar que respiramos passa a agredir mais intensamente nossas mucosas, que são as membranas de revestimento do nosso nariz, brônquios, pulmões.
Acrescente a isso o adensamento humano de nossas cidades e pronto: está feito o caldo de cultura que favorece a maior disseminação de doenças respiratóras entre nós.
Assim é que as doenças respiratórias se manifestam mais intensamente no tempo frio e seco.  Menor renovação do ar na camada inferior da atmosfera, maior concentração de partículas e substâncias nocivas no ar, maior agressão às mucosas do trato respiratório.  Mais tosse, mais secreção, mais rinite, mais sinusite.  Com a manutenção e agravamento do quadro, pneumonias e sinusites graves.
A melhor maneira de se prevenir, como sempre, está na tomada de medidas de higiene e alimentação mais saudáveis, tais como manter as mãos limpas e lavá-las sempre que possível, consumir alimentos mais frescos e evitar mudanças bruscas de temperatura ambiente.  Se você está acostumado a tomar banhos quentes, passe a vestir-se no banheiro.  Evite sair de ambientes aquecidos sem agasalhar-se antes de se expor ao frio, e principalmente evite ambientes com muita concentração de pessoas, o que é quase impossível em cidades maiores.  Por último, evite a companhia próxima de pessoas com doenças respiratórias ou fumantes.
Quem sabe haverá o dia em que uma pessoa atingida por resfriado ou gripe usará máscara no Rio e em São Paulo, como o fazem as pessoas de alguns países, como Japão, Alemanha, China?

Sete estratégias para se proteger contra a dengue.


A dengue é um dos principais problemas de saúde pública do Brasil: só no primeiro semestre deste ano, 715 mil casos foram registrados no país, de acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A doença, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, tem como principais manifestações febre com duração de até sete dias acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas articulações, cansaço e vermelhidão no corpo.

"Embora pareça pouco agressiva, a dengue pode evoluir para o tipo hemorrágico, caracterizado por sangramento interno e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte", aponta o infectologista Ralcyon Teixeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. A melhor maneira de combater esse mal é impedindo a reprodução do mosquito. Por isso, o Minha Vida conversou com especialistas para saber as melhores formas de proteção.

Evite o acúmulo de água











"O Aedes aegytpi coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável", explica o pesquisador Rafael Freitas, do Laboratório de Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz. Por isso, jogue fora pneus velhos, vire garrafas com a boca para baixo e, caso seu quintal seja propenso à formação de poças, realize a drenagem do terreno. Não se esqueça também de lavar a vasilha de água do seu bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.

Use repelente











O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método eficaz para se proteger contra a dengue. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Uma pesquisa realizada pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) revelou que repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja, não possuem grau de repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Mas eles podem ser usados junto com o industrializado, uma vez que o cheiro forte pode gerar confusão de odores no Aedes aegypti, que é atraído pelo gás carbônico e pela amônia liberada pelo nosso organismo.

Coloque areia nos vasos de plantas











O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. "A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos", aponta o pesquisador Rafael Freitas.

Coloque desinfetante nos ralos









Ralo - Foto Getty Images

Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de dengue devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. "Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior", alerta o pesquisador Rafael. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.

Limpe as calhas









Limpeza das calhas - Foto Getty Images

"Pesquisas realizadas em campo mostram que os grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também", afirma o pesquisador Rafael. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

Coloque tela nas janelas

Sete estratégias para se proteger contra a dengue.
Embora não seja tão importante, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger sua família contra o mosquito da dengue. "O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida", contrapõe o pesquisador Rafael Freitas. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

Lagos caseiros e aquários









Aquário - Foto Getty Images

Assim como as piscinas, a possibilidade de laguinhos caseiros e aquários se tornarem foco de dengue deixou muitas pessoas preocupadas. Mas fique tranquilo. De acordo com o especialista Rafael Freitas, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. "Pesquisas realizadas no Ceará, mostraram que um único exemplar de peixe Betta splendes pode consumir cerca de 500 larvas de mosquito por dia", conta. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.

Nove cuidados para deixar a casa de praia mais saudável.


Seja própria ou alugada, a casa em que você se hospeda durante o verão pode oferecer muitos riscos à sua saúde. Bolor, mofo e insetos são só alguns dos inconvenientes que podem acabar com a graça do seu verão. Mas o biomédico Roberto Martins Figueiredo, diretor da Microbiotécnica, em São Paulo, conta que é fácil contornar esses perigos: "Basta tomar alguns cuidados simples logo que chegar ao local, que não precisam de muito tempo ou dinheiro". Confira as principais dicas que ele e outros especialistas recomendam. 

Bolor na parede

<<figura
















Segundo Roberto Martins, aquele bolor que você vê nas paredes das casas de praia, por ficarem fechadas grande parte do ano e por acumularem a umidade da praia, é apenas uma pequena fração de todo o fungo que está morando ali. As consequências vêm principalmente para quem tem propensão a alergias, rinite e sinusite. Mas resolver o problema é simples: "Misture um copo de água normal com um copo de água sanitária", indica o biomédico. "Em seguida, borrife a solução na mancha, que ficará amarelada ou branca, deixando de oferecer perigos à saúde."

Mofo nos armários

<<figura




















Assim como o bolor, o mofo também favorece crises para quem sofre de alergias respiratórias, já que é composto pelos mesmos fungos. A solução, nesse caso, também é simples. Segundo o biomédico Roberto, limpar o armário com um pano embebido em vinagre branco elimina o problema.  

Insetos

Repelentes

<<figura









 A picada de inseto incomoda e pode causar até reações alérgicas. A principal preocupação, entretanto, são os mosquitos que provocam doenças, como a dengue, a febre amarela e a malária. De acordo com a infectologista Melissa Mascheretti, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), para prevenir picadas, vale usar repelentes corporais e roupas compridas e claras, que afastam os mosquitos.  Durante a noite, uma boa estratégia é lançar mão dos repelentes de inseto para tomadas ou até mesmo da vela de citronela, que deve ser acesa no ambiente fechado quatro horas antes do sono para que faça efeito. 

Piscina

<<figura








Na piscina, o principal risco é a micose.  Para evitá-la, é preciso que a piscina receba a limpeza adequada. "Enquanto estiver em uso, ela deve ser aspirada diariamente e receber cloro de uma a duas vezes por semana", explica Roberto Martins.  

Caixa d'água

<<figura








Água parada pode virar alvo de insetos e fungos. Para evitar que isso aconteça, é preciso que a caixa d'água seja higienizada, pelo menos, de seis em seis meses. "Caso a casa seja alugada, o proprietário deve comprovar a limpeza por meio de certificado dado pela empresa que fez a limpeza", explica Roberto Martins. 

Primeiros socorros

<<figura


Antes de alugar ou comprar a casa, certifique-se de que há um hospital nas redondezas para recorrer se houver alguma emergência. Além disso, é sempre bom ter uma caixa de primeiros socorros. O biomédico Roberto Martins recomenda que sejam levados sempre açúcar e sal (caso seja necessário preparar um soro caseiro), esparadrapo, pomadas simples para queimaduras e outros itens básicos de primeiros socorros. "Caso haja a necessidade de medicamentos mais fortes, um médico deve ser consultado", recomenda o especialista. "Nunca tome medicamentos por conta própria."

Travesseiros, toalhas e roupas de cama

<<figura
 
Roberto Martins conta que a validade de um travesseiro é de dois anos: "Depois disso, cerca de 25% de seu peso é composto por ácaros - vivos e mortos - e pela sua excreção". Se o travesseiro que você vai utilizar já tem essa idade, compre uma capa, de algodão por dentro e impermeável por fora. Isso vai te proteger de uma possível alergia respiratória. A roupa de cama e as toalhas do banho, se lavadas, podem ser usadas sem nenhum problema. "Também vale a pena levantar os colchões para ver o que tem embaixo deles, principalmente nas proximidades dos arremates, pois você pode ser surpreendido por bolor e insetos", afirma o especialista. 

Cozinha

<<figura
O calor excessivo da praia deixa os alimentos mais suscetíveis ao apodrecimento e contaminação, aumentado o risco de intoxicação alimentar. "É comum que as pessoas coloquem o café da manhã na mesa logo cedo e só tirem bem mais tarde, depois que todo mundo já tiver comido, o que é um erro grave, já que os alimentos estragam rápido", explica Roberto Martins. A solução é comprar esses alimentos em pequenas quantidades, principalmente os que precisam de resfriamento, como o presunto e o queijo, e colocar de volta na geladeira depois de cada consumo.  O mesmo vale para carnes de churrasco, que devem ser descongeladas na geladeira e não em temperatura ambiente. 

Tosse constante é um alerta de que os pulmões estão mal.


Não é porque o verão chegou que a tosse não é um assunto importante. Seja ela crônica ou aguda, o sintoma é incomodo que atinge todas as idades e precisa ser levada a sério. "A tosse não é uma doença, e sim um sinal de que algo está irritando as nossas vias aéreas ou nossos pulmões", diz a pneumologista Iara Fikcs, do Hospital São Luiz.

Muitas vezes, só a força que fazemos para tossir é o suficiente para trazer complicações. Em idades extremas, ou seja, para as crianças e para os idosos, a tosse pode desencadear uma série de contusões. "Durante um ataque de tosse, as pessoas com mais idades ou as crianças podem forçar excessivamente os músculos que atuam na respiração, ou até mesmo quebrar uma costela ou tirar algum órgão do lugar por terem o organismo mais frágil", explica a médica. 






Tosse - Foto Getty Images
Tosse

Fatores externos
Uma casa empoeirada pode ser um dos motivos de ataques de tosse frequentes. "Quando estamos em um ambiente com muito pó ou outras partículas que irritam nosso sistema respiratório, os ataques de tosse se tornam muito mais comuns", diz Iara Fiks.

Esse tipo de problema acontece muito quando passamos por frentes frias. Com a baixa temperatura, as pessoas têm o instinto de fechar todas as janelas da casas, impedindo a circulação do ar e causando o acúmulo de poeiras.

Mas esse tipo de problema não acontece apenas no inverno. "O cada vez mais usado ar condicionado aumenta as chances de ataques de tosse por irritar ospulmões e deixar o ambiente mais seco", explica a pneumologista. 






Tosse - Foto Getty Images
Tosse

De acordo com a especialista, produtos de limpeza, perfumes e incensos com odores muito fortes também entram na lista negra dos fatores que contribuem para a irritação das vias aéreas.

Normalmente esse tipo de tosse dura menos do que três semanas, e é chamado de tosse aguda. Para amenizar os ataques desse tipo de tosse, além dos medicamentos prescritos pelo seu médico, como xaropes, vale a pena investir no mel e no própolis, além de frutas e sucos ricos em vitamina C.

Uma receita caseira que pode ajudar a combater uma tosse aguda é a mistura de mel de eucalipto com gotas de própolis. O mel ajuda na expectoração e diminui a irritação da garganta. O própolis é anti-inflamatório e ajuda a tratar agressões nas vias pulmonares.

Mas vale um alerta: as pessoas diabéticas devem evita o mel, pois é rico em açúcares, assim como crianças menores de um ano de idade. 
Em 95% dos casos, as lesões dos tecidos pulmonares são irreversíveis, mesmo que o paciente tenha parado de fumar.
Fuja do cigarro
Para os fumantes fica o aviso da especialista: a fumaça do cigarro prejudica a qualidade de vida de todos os moradores da casa. "Não é apenas o fumante, mas todas as pessoas que convivem com ele, estão mais propensas a ter o pulmão irritado ou desenvolver doenças que causam tosses", diz Iara Finks.

A presença do cigarro na rotina traz problemas principalmente para os mais novos. Um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Cefaleia comprova que filhos de mulheres que fumaram durante a gestação têm 2,5 vezes mais chance de ter dor de cabeça crônica diária na infância.

Outra pesquisa ainda diz que entre 20% a 30% dos fumantes desenvolvem a DPOC - doença que une bronquite e enfisema - após os 40 anos, sendo que alguns estudos sugerem que as mulheres são mais suscetíveis aos efeitos nocivos do cigarro do que os homens.

As crises respiratórias são causadas geralmente por infecções bacterianas ou virais, como explica a pneumologista. No período das crises, os pacientes sentem piora da falta de ar, fadiga, aumento da tosse crônica e da produção de catarro. Em 95% dos casos, as lesões dos tecidos pulmonares são irreversíveis, mesmo que o paciente tenha parado de fumar por muito tempo. 






Fumar - Foto Getty Images
Fumar

Quando a tosse não passa 
Se a tosse dura mais do que três semanas, ela passa do quadro agudo para o quadro crônico. "Quando uma pessoa está a tanto tempo tossindo, é preciso procurar um médico para diagnosticar o problema e resolvê-lo enquanto isso", explica Iara Fiks.

A tosse pode ser o sintoma de uma série de doenças, desde as mais comuns como gripe, resfriado e alergia, como algumas mais sérias como tuberculose e até mesmo câncer de pulmão.

"Algumas doenças podem ser diagnosticadas a partir da presença, cor e textura do catarro ou de algum chiado no pulmão. Uma tosse carregada de catarro pode ser um sinal de uma doença mais séria, e é preciso procurar um médico o quanto antes", alerta a pneumologista.

"Um aviso importante é não ficar mais de três semanas tomando remédios para tosse, sejam eles caseiros ou comprados na farmácia, sem procurar um médico. Essa atitude pode estar mascarando uma série de problemas respiratórios que, se fossem tratados precocemente, poderiam ser curados sem grandes problemas", diz Iara Fiks.  

Confusão com engasgo 
Muita gente pensa que durante uma crise de tosse por engasgamento, bater nas costas de uma pessoa para tentar ajudá-la vai resolver o problema.

Um ataque de tosse é muito facilmente confundido com um engasgo. "O famoso tapinha nas costas não funciona quando estamos tossindo, e pode ser até perigoso para quem está com algo realmente preso na garganta", diz a pneumologista Iara Fiks, do Hospital São Luiz.

O mesmo discurso serve para líquidos. Oferecer um copo de água para uma pessoa com ataque de tosse não irá trazer alívio, e pode até fazer a pessoa engasgar de verdade, ficando ainda mais sem ar. 

Enxaqueca.


 O que é Enxaqueca?

Sinônimos: dor de cabeça, cefaleia
A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia (dor de cabeça). A enxaqueca se caracteriza por uma dor pulsátil em um dos lados da cabeça (às vezes dos dois), geralmente acompanhada de fotofobia e fonofobia, náusea e vômito. A duração da crise varia de quatro a 72 horas, podendo ser mais curta em crianças. Segundo o Ministério da Saúde, de 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% dos homens tem enxaqueca. A enxaqueca é predominante em pessoas com idades entre 25 e 45 anos, sendo que após os 50 anos essa porcentagem tende a diminuir, principalmente em mulheres. A doença ocorre em 3 a 10% das crianças, afetando igualmente ambos os gêneros antes da puberdade, mas com predomínio no sexo feminino após essa fase. A enxaqueca pode ser divida entre com aura ou sem aura, e essas em episódica ou crônica. Segundo dados do Ministério da Saúde, 64% do total desses pacientes apresentaram enxaqueca sem aura, 18% com aura e 13% com e sem aura. Os restantes 5% apresentaram aura sem cefaleia.
A enxaqueca crônica se caracteriza por cefaleia em 15 ou mais dias do mês, sendo oito dias com crises típicas de enxaqueca, por mais de três meses, na ausência de abuso de medicamentos.

Causas

As causas exatas da enxaqueca são desconhecidas, embora se saiba que elas estão relacionadas com alterações do cérebro e possuem influência genética. A enxaqueca começa quando as células nervosas, já em estado de hiperexcitabilidade, reagem a algum gatilho frequentemente externo, enviando impulsos para os vasos sanguíneos, causando sua constrição ( relacionado a aura) seguida de uma dilatação (expansão) e a libertação de prostaglandinas, serotonina e outras substâncias inflamatórias que causam a dor. O padrão de crise é sempre o mesmo para cada indivíduo, variando apenas em intensidade. O espaçamento entre crises é variável. Sabe-se também que o gatilho para as crises em enxaqueca variam de indivíduo para indivíduo, sendo que em alguns a pessoa pode não apresentar nenhum gatilho específico. Os gatilhos de enxaqueca mais comuns são:


  • Jejum prolongado
  • Dormir mais ou menos do que o de costume
  • Mudanças bruscas de temperatura e umidade
  • Perfumes e outros odores muito fortes
  • Esforço físico
  • Luzes e sons intensos
  • Abuso de medicamentos, incluindo analgésicos
  • Fatores hormonais: é comum mulheres portadoras de enxaqueca apresentarem dor nas fases pré, durante ou após a menstruação. Esse tipo de migrânea é chamado de enxaqueca menstrual. Esse tipo de enxaqueca tende a melhorar espontaneamente na menopausa. Muitas mulheres têm as crises pioradas, ou ate melhoradas, a partir do momento que iniciam o uso de anticoncepcionais orais
  • Alimentos e bebidas: queijos amarelos envelhecidos, frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego), carnes processadas, frituras e gorduras em excesso, chocolates, café, chá e refrigerantes à base de cola, aspartame (adoçante artificial), glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensificador de sabor, principalmente em comida chinesa), excesso de álcool.


Tratamento de Enxaqueca

Antes de iniciar o tratamento para enxaqueca, é necessário saber se o diagnóstico está correto e qual o fator desencadeante dela. No geral, o melhor é evitar esses desencadeantes e tomar o medicamento indicado pelo médico quando uma crise aparecer. Os medicamentos para prevenção da enxaqueca incluem neuromoduladores, betabloqueadores, antidepressivos, antivertiginosos. A indicação, no entanto, dependerá de cada caso.

Sintomas de Enxaqueca

Entre os sintomas de enxaqueca estão:
  • Crise de cefaleia durando de quatro a 72 horas, unilateral e pulsátil
  • Náusea
  • Vômitos
  • Bocejos
  • Irritabilidade
  • Sensibilidade à luz
  • Sensibilidade ao som
  • Sensibilidade ao movimento do corpo ou do ambiente.
  • Tontura
  • Fadiga
  • Mudanças de apetite
  • Problemas de concentração, dificuldade para encontrar as palavras

Enxaqueca com aura

A manifestação mais comum da enxaqueca com aura é a chamada aura visual, que pode se apresentar como flashes de luz, manchas escuras em forma de mosaico ou imagens brilhantes em ziguezague - como quando estamos andando em uma estrada e vemos aquele ziguezague de calor que emana do chão. Em outros casos, a enxaqueca com aura pode se manifestar como dormências ou formigamentos em apenas um lado do corpo - dependendo da gravidade da enxaqueca com aura, a pessoa pode começar com um formigamento em uma das mãos e ele se espalhar por todo o lado do corpo, chegando a adormecer apenas metade da língua. No entanto, essas manifestações sensitivas da enxaqueca com aura são mais raras. Geralmente, a aura começa da cefaleia na crise de enxaqueca, podendo persistir ou não depois que a enxaqueca apareçe.

diagnóstico de Enxaqueca

No Brasil, é estimado que apenas 56% dos pacientes com enxaqueca procuram atendimento e, destes, apenas 16% se consultam com especialistas em cefaleias. Um estudo feito em duas Unidades Básicas de Saúde (SUS), encontrou prevalência de 45% de enxaqueca nos pacientes com queixa de cefaleia. O diagnóstico de enxaqueca é basicamente clínico. O médico neurologista fará perguntas como:
- Você sente dor em qual lado da cabeça?;Quais os sintomas relacionados à dor?;Qual a duração desses sintomas?;Eles acontecem em ambos os lados do corpo?;Se foram sintomas visuais,como são e em que momento os apresenta?;Algum desses sintomas aparece antes de a dor começar?.
Seu médico pode querer ter certeza de que não existem outras causas para sua enxaqueca. Assim, é provável que ele faça exames físicos e neurológicos. Além disso, o médico irá perguntar sobre seu histórico familiar, incluindo questões como:
  • Os outros membros da família têm enxaqueca ou outros tipos de dores de cabeça?
  • Você usa medicamentos como pílulas anticoncepcionais ou vasodilatadores?
  • Sua dor de cabeça começa depois que você faz muito esforço, ou após tossir ou espirrar?.
O diagnóstico da enxaqueca é feito clinicamente, seguindo os seguintes critérios, com base nas diretrizes da Headache International Society. Para ser diagnosticada a enxaqueca, o paciente precisa apresentar pelo menos cinco crises com essas características:
  • Crise de cefaleia durando de quatro a 72 horas (tratamento fracassado ou não realizado)
  • Cefaleia tendo pelo menos duas das seguintes características: unilateral
  • pulsátil
  • dor de intensidade moderada a intensa
  • dor agravada ou impedindo atividade física rotineira (caminhada, subir escadas, etc)
  • Durante a cefaleia, ocorrência de pelo menos um destes sintomas: náusea e vômitos, fotofobia e “fonofobia”.
  • Nenhum outro diagnóstico que explique a cefaleia.

Enxaqueca com aura

  • Pelo menos duas crises com a presença de sintomas da aura, como pontos luminosos ou perda e embaçamento da visão, formigamento, dormência e fraqueza no corpo e dificuldade na fala.

Convivendo/ Prognóstico

Durante uma crise de enxaqueca, siga essas recomendações:
  • Tome o medicamento: pessoas que tem enxaqueca frequente devem sempre andar com seus medicamentos. Isso porque algum tempo após a dor de cabeça se iniciar, ocorre um processo de sensibilização central, que mantém a dor e a torna mais rebelde aos analgésicos
  • Entenda o que alivia a sua dor: como os desencadeantes da enxaqueca são diferentes para cada um, a forma de aliviar essa dor também varia. Alguns dos tratamentos não medicamentosos mais comuns incluem compressas quentes ou frias, massagens, terapia de biofeedback, homeopatia e acupuntura
  • Trate os sintomas separadamente: como o analgésico trata apenas a dor da enxaqueca, os outros sintomas devem ser tratados de forma tópica. Esse cuidado é redobrado com aqueles que sofrem com vômitos, pois ele pode golfar os analgésicos, precisando ir ao pronto socorro para receber drogas injetáveis
  • Descanse em um local escuro e silencioso: durante uma crise de enxaqueca, o paciente não suporta ambientes barulhentos e com muita luz. Por isso, o ideal é se sentar o deitar - o que for mais confortável - em um local com pouca luz e sem barulhos, evitando ao máximo atividades que o tirem do repouso
  • Faça refeições leves e hidrate-se: beba muito líquido, tanto água quanto soluções hidratantes disponíveis no mercado. Caso haja vômito, o melhor é não ingerir alimentos sólidos e, em casos graves, procurar um pronto atendimento para receber medicações injetáveis mais potentes.

Complicações possíveis

O episódio de enxaqueca é autolimitado e raramente resulta em complicações neurológicas permanentes. Enxaqueca crônica pode causar incapacitação por dor e afetar a execução de atividades diárias e a qualidade de vida. Quando uma crise intensa se prolonga por mais de 72 horas, diz-se que o paciente está em status enxaquecoso (ou migranoso).


Prevenção

Além dos medicamentos para enxaqueca e cuidados no momento da crise, você pode adotar alguns hábitos que ajudam na prevenção da enxaqueca:
- Manter um diário da enxaqueca: isso pode ajudar a identificar qualquer coisa que possa desencadear enxaquecas com aura. Inclua no diário a data e a hora da enxaqueca, todos os alimentos que você comeu, atividades que você participou e medicamentos ingeridos;Evite alimentos, medicamentos e fatores ambientais desencadeantes;Fique atento aos gatilhos psicológicos, como estresse e ansiedade.;Procure um especialista que lhe indique o medicamento preventivo mais apropriado para você.

Proxima Página inicial